A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é quando a mulher perde urina involuntariamente aos esforços. Geralmente, acomete mulheres que já tiveram filhos por parto normal.
Esta doença se agrava com o passar dos anos e a maioria das mulheres necessita de cirurgia.
Os casos devem ser avaliados individualmente, pois a grande maiora resolve com fisioterapia pélvica e reposição tópica hormonal.
Uma avaliação criteriosa pelo urologista é fundamental para a solicitação de exames.
Quando a cirurgia é indicada as técnicas com ``Slings´´ são as que oferecem os melhores resultados.
A perda involuntária de urina, parcial ou total, não deve ser confundida com a incontinência urinaria de esforço. Este problema é como Bexiga Instável, que deve ser mais bem avaliada, pois poderá estar relacionada com problemas neurológicos ou ser a Bexiga do Idoso, e o tratamento não é o mesmo.
É estimado que apenas 1 em cada 10 mulheres procuram ajuda para solucionar seu problema. A razão mais comum é a crença de que a incontinência urinária é "normal" com a idade (o que não é verdade) e que nada poderá ser feito a não ser se conformar com a situação.
É importante afirmar que com os recentes métodos de avaliação e tratamento a maioria dos casos pode ser resolvida ou no mínimo melhorada significativamente.
A gravidez provoca uma maior fragilidade da musculatura que sustenta a bexiga e a uretra podendo desencadear um aumento da pressão pelo aumento de peso.
Com a chegada da menopausa a falta de hormônios (estrógenos) pode desencadear ou piorar os sintomas. A uretra e seu esfíncter (músculo que controla a urina) são dependentes dos estrógenos. Os hormônios femininos os nutrem e garantem a tonicidade muscular. A deficiência deles na menopausa diminui a elasticidade da uretra e torna o esfíncter mais flácido e propenso a perder urina.