A embolização da próstata teve seu primeiro uso na prática médica para conter grandes sangramentos prostáticos. Atualmente esta sendo usada para o tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna; e já aprovado tanto pelo FDA, nos Estados Unidos quanto pela ANVISA, no Brasil.

O procedimento da embolização da próstata atualmente está regulamentado tanto pelo Conselho Federal de Medicina, como também, pela Sociedade Brasileira de Urologia, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista.

Este procedimento é realizado sempre por um radiologista credenciado pela SBRI, sob a supervisão e recomendação de um urologista.

E está sendo recomendado pelo FDA, por ser um procedimento minimamente invasivo, e com bons resultados principalmente em glândulas grandes.

O tratamento se inicia como outras indicações cirúrgicas para o HPB, com o tratamento medicamentoso, se este não for suficiente é indicada a embolização, como tratamento alternativo da cirurgia. Após este resultado, não necessariamente nesta ordem, se realiza uma Angiotomografia Pélvica, para um estudo preciso das condições das artérias prostáticas. Com estes resultados em mãos se faz uma punção numa artéria femoral (na virilha) e se introduz um cateter que vai seletivamente nas artérias prostáticas, onde se injeta micro esferas que irão impedir o aporte de sangue até a próstata. Desta forma, reduzindo o volume da glândula e a normalização do fluxo urinário em poucos dias.

O procedimento é feito com anestesia local com acompanhamento de um anestesista e o tempo de internação é reduzido.

É até o momento o método eficaz e com resultados surpreendentes. A cura da HPB, sem cirurgia, com método minimamente invasivo.