A diminuição da testosterona que também é conhecido como o hormônio sexual masculino, de maneira equivocada e pela semelhança com a menopausa feminina, foi no início denominada de andropausa. Porém, na atualidade é chamada no mundo científico de Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM).
Os sintomas do DAEM, não são somente relacionados com a impotência sexual como muitos imaginam. Os sintomas vão desde insônia, irritabilidade, diminuição da massa muscular, sinais de depressão, queda de cabelo, diminuição da libido (desejo sexual), diminuição da qualidade das ereções, osteopenia até osteoporose e doenças cardiovasculares.Isto pode começar entre os 40 e os 55 anos. Sabe-se que 5% a 20% dos homens acima dos 50 anos podem apresentar deficiência androgênica,que é a queda dos níveis de testosterona. A diminuição anual media dos níveis de testosterona após os 40 anos fica em torno de 1,2%.
A reposição hormonal masculina existe há mais de 100 anos, porém faltavam pesquisas médicas adequadas para que se pudesse fazer esta terapêutica com segurança.Desde 2006, já podemos realizar um tratamento eficaz e seguro para os homens com DAEM,e o mais seguro e eficiente é realizado com injeções trimestrais,que irão manter um nível adequado de testosterona nestes homens.Porém temos que salientar que apesar de seguro esta reposição deve ser acompanhada por um urologista com experiência.Pois é de fundamental importância que este paciente seja examinado ao menos de 6 em 6 meses com as dosagens hormonais,toque retal,para avaliação prostática e o exame de PSA (Antígeno Prostático Especifico).
Com a reposição hormonal o homem terá um retardo da osteoporose, um melhor desempenho sexual, melhora acentuada dos outros sintomas, e sem dúvida uma melhora na sua qualidade de vida como um todo. É importante salientar que além da reposição hormonal o paciente deve manter hábitos alimentares saudáveis, com a ingestão de frutas,verduras e legumes,exercícios físicos e eventualmente numa fase inicial uma reposição com vitaminas e sais minerais.
Muito ainda há para ser pesquisado, e descoberto para melhorar o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino, e consequentemente proporcionar uma melhor qualidade de vida aos homens na fase de amadurecimento.Na atualidade o que está aprovado pelas evidencias clínicas é que a reposição hormonal criteriosa,realizada pelo médico especialista tem apresentado ótimos resultados.
O tramento hormonal ajuda o homem a obter uma melhor qualidade de vida. A terapia com testosterona pode melhorar a energia, o estado de ânimo, a densidade dos ossos, aumentar a massa muscular e intensificar o interesse sexual nos homens de idade avançada que têm níveis deficientes de testosterona.
Estudos recentes demostram os efeitos benéficos do restabelecimento dos níveis de testosterona nos homens que apresentam DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino).
O tratamento é feito com reposição hormonal (testosterona) ou através de estimulo a produção endógena de testosterona.
Temos a reposição tópica com gel de testosterona ou a injetável. Sendo que a trimestral proporciona melhores níveis. O estímulo endógeno esta mais indicado em homens que ainda desejam procriar.
Durante a etapa de diminuição ou deficiência androgênica, a memória e a capacidade de concentração podem diminuir . Muitos homens sofrem de alterações do estado de ânimo. Também podem ocorrer transtornos do sono, irritabilidade, aumento da transpiração, ondas de calor, atrofia da pele, má distribuição de gordura corporal e ausência de desejo sexual.
Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino é a diminuiçao na concentraçao da testosterona no sangue a partir da quarta decada da vida,quando pode haver queda de 1% ao ano nessa concentração. Em alguns casos,porém, há maior diminuição, o que provocao DAEM. Nesses casos, a qualidade de vida do homem é prejudicada e há riscos à saúde a longo prazo.
Na sociedade moderna, com as facilidades do dia-a-dia, a maioria das pessoas tem uma tendência ao sedentarismo, vitimadas pela falta de tempo e pela "correria" do cotidiano.A falta de atividade física tem efeito negativo sobre os níveis de testosterona no organismo.
É fundamental que a pessoa tenha o hábito de praticar exercícios de maneira regular e constante, adequando-se à sua capacidade física.
Por outro lado, a prática extenuante e exagerada de exercícios pode também não ser boa para a manutenção dos níveis adequados de andrógenos no sangue.
Mesmo quando a deficiência de testosterona diagnosticada é tratada com terapia de testosterona, o tratamento sempre deverá ser complementado por exercícios físicos e um programa de ginástica adequado e regular.
Os estudos científicos demonstram que os exercícios aeróbicos regulares são a melhor maneira para melhorar o desempenho físico e o equilíbrio mental.
Por outro lado, um programa de treinamento de esforço planejado corretamente, previne a perda de músculo e aumenta a força muscular. O treinamento de esforço é particularmente efetivo no aumento dos níveis de testosterona e deve ser feito, sempre sob supervisão, com carga adequada para a constituição e preparo físico do indivíduo e sempre combinado com a atividade física aeróbica.
Qualquer programa de exercício deve ser adaptado de acordo com a condição física pessoal. Se o indivíduo estiver realizando exercício físíco pela primeira vez ou depois de longo período de inatividade, deverá primeiro consultar o médico e iniciar sob supervisão de um instrutor capacitado.
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Ossos - Possível osteoporose, dores nas articulações, fraturas.
Cognitivos - Desânimo, menor agilidade mental, diminuição da atenção, alteração do estado de ânimo.
Função Sexual - Diminuição da libido (desejo sexual), disfunção erétil (impotência).
Composição e Força Muscular - Diminuição da massa muscular e aumento da gordura (especialmente no abdômen), e diminuição da força
Anemia - Identificada pela presença de fadiga crônica e prejuízo da atividade física e intelectual.
Pele - Ressecamento e diminuição da atividade das glândulas sebáceas
